A
expressão a seguir, representa
uma equação polinomial ou algébrica de grau n, n ∈ N.
an.xn + an-1.xn-1 + ... + a2.x2 + a1.x + a0 = 0
Nela:
- x é a incógnita;
- ai ∈ R (i
= 0, 1, 2, ... , n) são os coeficientes da incógnita.
O Teorema Fundamental da Álgebra (TFA), demonstrado em 1801 por Carl Friedrich Gauss em seu livro
Disquisitiones Arithmetica, (veja a versão original em latim) nos diz que essa equação admite pelo menos uma raiz complexa (que pode ser um número real ou
não). Dessa forma, toda equação algébrica de grau n ≥ 1
admite n raízes. Resolver
essa equação consiste em encontrar valores para x que tornam a equação
verdadeira. Estes valores são chamados soluções ou raízes da equação
polinomial.
Quando
estudamos equações algébricas de 2º grau, estamos habituados a utilizar a
fórmula de Báskara para resolvê-la, ou seja, em equações do tipo ax²
+ bx + c = 0, a ≠ 0, temos:
Grandes matemáticos
tentaram resolver equações completas de grau n ≥ 3.
Obtiveram sucesso para n = 3 (fórmula de Cardano) e n = 4 (fórmula de Ferrari). Os
matemáticos Evariste Galois e Niels Henrik Abel demonstraram (Abel o fez com 19
anos e em 1824!) que não é possível obtermos fórmulas resolventes para equações
algébricas de grau superior a quatro. Se você é um estudante da educação básica, então é bom saber que não existem tantas fórmulas semelhantes a de Báskara para resolver equações ok?. Até mais!😊
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