
Dona Tereza colheu, no pomar de sua chácara, 80 mangas e, depois de selecioná-las em dois lotes, chamou seu caseiro Antônio para levar as frutas à feira com a missão de vender as 30 do primeiro lote à razão de 3 mangas por R$ 2,00. Conseguirá apurar, na venda desse lote, R$ 20,00. As mangas do segundo lote, por serem mais bonitas, deverá vender cada manga por R$ 1,00 apurando, dessa feita, R$ 50,00. Dona Tereza combinou ainda que do total de R$ 70,00, na venda de todas as mangas, 50% seria do caseiro. Ao chegar, porém, à feira, Antônio imaginou o seguinte: “Se eu começar a venda pelas mangas mais caras poderei ter poucos fregueses; se iniciar pelas de menor preço poderei ter dificuldades para vender as outras. O melhor que tenho a fazer é vender os dois lotes ao mesmo tempo”. Tendo chegado a essa conclusão, Antônio reuniu as 80 mangas e começou a vendê-las aos grupos de 4, por R$ 3,00. O negócio era justificado por um raciocínio muito simples. Se deveria vender três por R$ 2,00 e uma por R$ 1,00, seria mais simples e prático vender logo quatro por R$ 3,00. Vendidas as 80 mangas em 20 lotes de 4 cada um, o caseiro apurou somente R$ 60,00. Houve uma diferença de R$ 10,00 já que teria que apurar R$ 70,00. Qual a causa do desaparecimento de R$ 10,00? A questão que deixamos a você, caro leitor, é como Antônio pode se justificar a dona Tereza o que motivou não ter apurado os R$ 70,00 na venda das mangas e quanto é a sua parte nessa empreitada?
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